Depois do envio de José Sócrates para um centro de novas oportunidades em Paris e na iminência de Santana Lopes privatizar o Totobola, os sócios desta Taberna sentiram-se obrigados a tomar as rédeas do país, tendo como base de comando este espaço!

7 de janeiro de 2013

Biblioteca Digital do DN (9)

Tinha e mantenho alguma expectativa pela escrita de Rui Cardoso Martins. Apesar de não ser um conto original (para esta iniciativa), não saí desiludido com "O Progresso da Humanidade". A escrita é boa, a forma é agradável e o enredo é criativo e em determinadas partes enleante, sempre com um toque de humor bem presente. Gostei.

Nuno Markl, a exemplo do que tem feito profissionalmente na rádio nos últimos anos, conseguiu demonstrar uma incrível capacidade para dissertar linhas atrás de linhas sobre nada. Absolutamente nada. Não encontro outro adjectivo para descrever os escritos deste rapaz que não seja este: triste. Esta passagem do conto - “[…] e era por isso que Fernando, homem recatado, com ambições de invisibilidade, nunca lá punha os pés.” – mais não é que um auto-reflexo. Também ele (o conto) vez alguma sairá da sua triste invisibilidade.

Nota: conto voltar a ter esta rubrica em dia dentro em breve.

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