Depois do envio de José Sócrates para um centro de novas oportunidades em Paris e na iminência de Santana Lopes privatizar o Totobola, os sócios desta Taberna sentiram-se obrigados a tomar as rédeas do país, tendo como base de comando este espaço!

1 de fevereiro de 2012

Tão português

João Pedro George neste post faz uma série de considerações sobre entrevistas e excertos de alguns autores portugueses. Pese embora a demonstrada boa forma da sua escrita, a ambiguidade é por demais evidente. Referir meia dúzia de escritores portugueses, colocando-os no mesmo saco e tentado definir similaridades entre eles baseadas em citações de entrevistas, não só evidencia enviesamento de análise (a tese formulou-se antes da investigação) e falta de fundamentação (citar entrevistas que interessam, esquecendo outras em que são referidas realidades em tudo opostas aos excertos citados), como deixa transparecer ódios de estimação (meter Lobo Antunes no mesmo saco de Rebelo Pinto) que neste caso em muito lhe toldaram o raciocínio e a lucidez para escrever o referido post. A referência a ALA não é de todo inocente pois é esta referência que garante alguma capacidade de buzz ao post e consequentemente ao próprio JPG.
Voltando ao post, a crítica apontada por JPG aos autores é exactamente a ferramente utilizada por este na fundamentação da sua tese. Cingir a realidade apenas ao que nos interessa, ou às necessidades do momento, é algo que todos fazemos. Foi o que os autores fizeram nas entrevistas citadas e foi o que fez JPG no seu post.

P.s. Ler as "Conversas com ALA", de Maria Luísa Blanco, para se perceber o quanto o homem trabalha para ter a mão divina (literalmente, sem citação).

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