Depois do envio de José Sócrates para um centro de novas oportunidades em Paris e na iminência de Santana Lopes privatizar o Totobola, os sócios desta Taberna sentiram-se obrigados a tomar as rédeas do país, tendo como base de comando este espaço!

28 de dezembro de 2011

À atenção dos profetas da desgraça lusitana

Li hoje no Público que 1/3 dos desempregados do Luxemburgo são portugueses, o que representa 4 mil e tal pessoas. É preciso perceber que a população portuguesa não chega a representar 20% da população total luxemburguesa, ou seja, é muito maior a % de desempregados que a % de população. Isto quer dizer que a situação para os portugueses que lá estão e os que para lá vão não está fácil. Muitas são as razões para esta realidade, mas as principais têm que ver com as alterações do tecido industrial e empresarial, outrora assentes na indústria do aço, em empresas de construção (e relacionadas) e hotelaria. Actualmente o Luxemburgo é essencialmente um país de serviços, com especial enfoque no sector financeiro, o que, em muitos casos, causa uma clivagem entre procura e oferta de trabalho para os portugueses que se encontram em situação de desemprego. A oferta de emprego actualmente é exigente e requer qualificações, não só lectivas, mas também sociais. Quem as tem que ande para a frente e aproveite as oportunidades que o mundo dá! Se não for cá é noutro lado! Agora ouvir putos licenciados em manifestações e em conversas de café a dizer que o motivo para se estarem a manifestar ou para andarem chateados com a vida é que se licenciaram há 2 meses e não têm emprego?? Foda-se ponham-se ao caminho! A quantas empresas já foram pessoalmente? Quantos mails já mandaram? Mas que ideia primitiva essa de que um curso é garantia de emprego! Tou farto de queixinhas! Esse síndroma bem português!!

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