Depois do envio de José Sócrates para um centro de novas oportunidades em Paris e na iminência de Santana Lopes privatizar o Totobola, os sócios desta Taberna sentiram-se obrigados a tomar as rédeas do país, tendo como base de comando este espaço!

4 de novembro de 2011

Hit the road Jak

O Banco Jak diz que a crise financeira iniciada em 2008 e ainda não terminada (embora com um momento meio adormecida que deu para um atrasado mental qualquer, sem curso universitário e que à terceira tentativa e com muitos cordelinhos mexidos conseguiu ir estudar filosofia, fazer disparar a dívida pública portuguesa) não teria acontecido se todos funcionassem como ele.

Segundo o banco a grande diferença deles, que fazem essencialmente crédito à habitação, é dizerem que não cobram juros. Apenas cobram uma taxa anual de pouco mais de 2% que serve para financiar os custos de existência (salários, rendas, outras despesas). Assim evita-se a ganância dizem eles.

Então mas espera aí, quantos milhares de crédito existem só em Portugal que pagam pouco mais de 2% de juros? As taxas euribor a 3 meses estão a ~1,5% + spreads de 0,5% ou 0,75% como muita gente tem, também dá pouco mais de 2%.

Que chatice, então quer dizer que não deveríamos estar em crise, certo? Infelizmente não é essa a realidade.

Na verdade o que o Banco Jak deveria querer dizer não tem nada a ver com os juros do crédito habitação. Isso é uma falácia de todo o tamanho. O que este banco deveria querer dizer é muito mais profundo e estruturante e deveria ser:

Só se pode emprestar (financiar) aquilo que é real e só pode pedir emprestado (financiar-se) aquilo que se pode pagar.

Se esta premissa se tivesse de facto verificado, estou certo que uma crise financeira dificilmente teria acontecido. Provavelmente o progresso e o desenvolvimento não teria sido tão rápido e o caminho teria sido mais espinhoso, mas o futuro seria com certeza mais animador.

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